sábado, 27 de junho de 2009

O FIM DA EXIGÊNCIA DO DIPLOMA PARA JORNALISTAS

Manifestações e discussões se estenderam por toda parte na mídia, em vários Estados no país, após Lei determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que declara o fim da exigência do diploma de jornalismo.

Apesar de tudo, essa profissão não deve afastar os alunos do curso de jornalismo nas Universidades e nem provocar tão cedo mudanças nos currículos e no mercado de trabalho.
Pois se trata de uma avaliação de professores e coordenadores de alguns dos principais cursos de jornalismo do país. Por outro lado, eles apostam na oferta de mais pós-graduações na área justamente para atender às pessoas com outras formações.

Segundo fontes do site G1, em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo, foram feitas declarações de grandes profissionais da área, dentre eles, José Coelho Sobrinho, presidente da comissão de graduação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), o mesmo informa que é possível que caia [a procura], algumas pessoas são atraídas para uma carreira porque a profissão é regulamentada, mas não parece que será assim tão drástico”, avalia.

Na década de 1990, falava-se que a exigência do diploma cairia, desde que o Ministério Público Federal entrou com ação, em outubro 2001 – e neste ano uma liminar chegou a suspender a exigência do diploma.

Entidades de classe como, FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas) – entrou com um recurso e em outubro de 2005, uma decisão da 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região deu ganho para necessidade do diploma para o exercício do jornalismo.

Novo recurso surgiu do Ministério Público Federal no STF (Supremo Tribunal Federal), depois uma ação para garantir o exercício da profissão por quem não tem diploma, até a definição pelo Supremo que aconteceu recentemente.

O STF, decidiu derrubar a exigência do diploma para exercício da profissão de jornalista. Não bastasse isso, realidade indigesta à qual a FENAJ não vai recorrer, o Ministro Gilmar Mendes foi muito infeliz nas declarações que acompanharam seu voto.

A decisão do Supremo Tribunal Federal, não acabou com o curso superior de jornalismo, apenas com a exigência do diploma. Por isso, as empresas de comunicação é que vão decidir se dispensam ou não o diploma na hora de contratar.

Vale lembrar que, o diploma de jornalismo é importante, em alguns casos, fundamental, para o exercício da profissão de um repórter, de um editor, de um secretário e até mesmo de um diretor de redação. As funções como comentarista político, econômico ou esportista é que, no nosso entendimento, não necessitarão desse pré-requisito do diploma.
Veja o video a seguir:

sábado, 13 de junho de 2009

4ª MOSTRA DE CINEMA COMENTADO - FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ-BH

4ª Mostra de Cinema comentada, abre espaço de interação e entretenimento entre alunos e visitantes na faculdade Estácio de Sá em Belo Horizonte.
O evento aconteceu nos dias 08 a 10 de junho. Alguns filmes escolhidos, foram para levantar questões técnicas váriadas desse universo cinematográfico, trazendo ao mesmo tempo discussões ideologicas do cinema, inclusive com pequenas mostras de documentários produziodos por alunos da entidade.
O filme “Quantum of Solace” de Marc Foster, comentado por Jose Ricardo, crítico de cinema e mestrando em cinema da UFMG, apresentou questões sobre o uso da imagem como ferramenta de ideologia, e de como as transformações sociais/ideológicas se refletem no cinema.
Veja a sinopse do filme a seguir postada em video.






domingo, 7 de junho de 2009

CLUBE DA ESQUINA - INESQUECÍVEL SUCESSO MUSICAL MINEIRO

O Clube da Esquina marcou época com grandes talentos musicais no começo da década de 60. Jovens músicos iniciaram uma série de encontros despretensiosos.

Amigos que se conheceram aos poucos, de vários lugares, mas que se cruzaram em Belo Horizonte, iriam provocar uma revolução musical. Freqüentadores assíduos de bares, restaurantes e pontos boêmios, criaram várias referências na ainda jovem capital mineira.
Mas o lugar que realmente tem as suas caras é certo cruzamento, entre as ruas Divinópolis e Paraisópolis, no bairro de Santa Tereza na região leste capital mineira.

Próximo de lá, morava um jovem de nome Salomão Borges Filho, ou simplesmente Lô, como fora apelidado. Lô, que era filho do meio entre onze filhos, e a esquina próxima à sua casa, seriam imortalizados. Começava a se desenhar o Clube da Esquina.

O Clube contou em sua totalidade com quarenta e um integrantes, mas a maioria desses componentes não teve relação direta com os trabalhos do Clube. Eis aí uma forte característica do grupo: não era algo fechado, burocrático. Todos podiam dar opinião e contribuições.
Foi inicialmente representado por Milton Nascimento, Wagner Tiso, Fernando Brant, Nivaldo Ornelas, Paulo Braga, Toninho Horta e Márcio Borges. Algum tempo depois, Flávio Venturini, Lô Borges, Beto Guedes, Celso Adolfo e uma verdadeira constelação de compositores, intérpretes e colaboradores foram sendo agregados.

Dentre eles, Flávio Venturini, foi um dos destaques como cantor, músico e compositor brasileiro do grupo musical
14Bis, e pelo qual, fez sucesso durante o inicio dos anos 80. Posteriormente seguindo carreira solo. Compôs ou interpretou sucessos como Linda Juventude, Planeta Sonho, Nuvens, Caçador de Mim e Clube da Esquina.
Espanhola, composta em conjunto com Guarabyra, da dupla Sá &Guarabira, é sua música mais conhecida e foi um grande hit em 1986/1987, sendo gravada por um grande número de cantores em vários países. Da carreira-solo, destacam-se, entre outras músicas, Princesa, além de participações mais recentes em trilhas-sonoras de novelas, como Paisagem da Janela, Mais uma Vez (com Renato Russo) e Todo Azul do Mar

Vale a pena conferir uma de suas canções no vídeo.